GT4 da CPT – Divulgação de documentação BIM | “Webinars BIM for Geosciences Part 3

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GT4 da CPT – Divulgação de documentação BIM | “Webinars BIM for Geosciences Part 3

O Grupo de Trabalho 4 da Comissão Portuguesa de Túneis e do Espaço Subterrâneo decidiu apresentar o webinar “BIM for GeoSciences” organizado pela Geovita AS (Consultores de Engenharia geotécnica e mecânica das rochas da Noruega) e pelo NGI (Instituto Geotécnico da Noruega). Este webinar é sobre modelação BIM de estruturas subterrâneas e das condições do solo e está dividido em várias partes. 

As duas primeiras edições do presente webinar, já anteriormente apresentadas pelo GT4 da CPT, podem ser visualizadas e consultadas através dos seguintes links:

Sinopse Part 1 PT (8 min leitura): Link https://cpt.spgeotecnia.pt/page/news/36

Webinar Part 1 EN (57:42): Link https://www.youtube.com/watch?v=pmu5iUVCdnE

Sinopse Part 2 PT (9 min leitura): Link https://cpt.spgeotecnia.pt/page/news/41

Webinar Part 2 EN (54:52): Link https://www.youtube.com/watch?v=Xvwg4_F6azY

A terceira parte aborda a modelação de aspetos ambientais de solos contaminados e soluções de melhoramento de solos.

Sinopse Part 3 PT (6 min leitura)

Webinar Part 3 EN (48:36): Link https://www.youtube.com/watch?v=5frwiM9Gd4s

#webinar #bim #ambiente #modelacaoparametrica

Parte 3 – Engenharia Ambiental e Melhoramento de Solos

Engenharia Ambiental – Modelação 3D de Solos Contaminados

Esta apresentação versa sobre a representação em modelo tridimensional da classe de solo contaminado num dado empreendimento e suas vantagens.

Após feito o trabalho de campo, as amostras são catalogadas pelo sistema norueguês de classificação de solo contaminado, numa escala de 1 a 5. Esta informação é em seguida trabalhada e incorporada em modelos tridimensionais.

No exemplo apresentado, os modelos tridimensionais foram desenvolvidos através de interpolação RBF (Radial Basis Function), utilizando o software Leapfrog, tendo por base os dados tabelares da prospeção realizada, a topografia de superfície e os limites do modelo. O modelo gerado pôde então ser ajustado manualmente com algumas ferramentas disponíveis para o efeito.

O software permite ainda introduzir a geometria da obra a executar de modo a calcular os volumes de escavação de solo contaminado, por grau de contaminação.

Os autores concluem que a metodologia adotada permite potenciar o valor acrescentado do trabalho de campo, melhorar a eficiência do processo, aumentar a rastreabilidade da informação e aumentar a transparência da comunicação.

Modelação 3D Paramétrica de Soluções de Melhoramento de Solos

Esta apresentação versa sobre a modelação paramétrica de soluções de melhoramento de solos.

A modelação paramétrica é potenciada neste tipo de solução por envolver um elevado número de objetos agrupados em padrões geralmente bem definidos. Por outro lado, permite a utilização de técnicas de definição dinâmica e iterativa, acompanhando o nível de maturidade do modelo.

É apresentado um exemplo de “deep soil mixing” modelado em Rhino com o auxílio do Grasshopper. O maciço rochoso e o terreno natural foram representados por superfícies. A área a tratar foi delimitada por um polígono. O edifício existente foi também delimitado, uma vez que não se pretende melhorar o solo nessa zona. Está também representada uma conduta de água que atravessa a zona a tratar. Cada um destes elementos serviu de input ao algoritmo de Grasshopper que foi utilizado para modelar as colunas de solo melhorado. O modelo depois de validado no Rhino foi exportado para o Tekla. As propriedades do modelo foram carregadas a partir de um ficheiro de Excel. Essas propriedades aparecem depois no IFC exportado a partir do Tekla. O IFC foi visualizado com o Trimble Connect. Este software foi também utilizado para consultar as quantidades.

O passo seguinte consistiu em preparar o modelo as-built. Para isso foi utilizada a informação fornecida pelo empreiteiro sobre a execução das colunas. Essa informação foi processada com um algoritmo escrito em python e usada para gerar a geometria em Grasshopper. Numa primeira fase serviu para verificar se o executado estava de acordo com o projeto. Foi utilizado um código de cores em função da magnitude do desvio. Nos casos em que as diferenças eram significativas, eram estudadas soluções corretivas. Terminadas estas iterações foi então gerado o modelo as-built.

Webinar BIM for Geosciences Parte 4

O GT4 da CPT apresentará brevemente sinopse para a última edição deste webinar, que pode ser visualizada através do seguinte link:

Webinar Part 4 EN (55:00): Link https://www.youtube.com/watch?v=k_WdtkEWuFk