No Brasil, existem cerca de 700.000 km de estradas florestais sendo estas importantes vias de acesso às florestas servindo para viabilizar o tráfego de mão-de-obra e os meios de produção. Normalmente, estas estradas possuem um baixo padrão construtivo e são constituídas de solos que não atendem as especificações necessárias para compor camadas do pavimento, tornando necessário, por exemplo, o uso da técnica de estabilização química. Neste contexto, se propôs um estudo da mistura solo-grits-cal, como estabilizante químico. Porém, antes de simplesmente utilizá-los como estabilizantes é preciso verificar a sua “patogenicidade” tanto para o macroambiente do solo, ao qual vai se estabelecer à estabilização, como para todos os seres vivos que direta ou indiretamente se relacionam com o solo. Daí se concluiu que a mistura é um excelente material de engenharia e que pode gerar ganhos para o meio-ambiente.