Em Portugal são utilizadas duas abordagens distintas para controlar, em obra, as características de estado dos materiais aplicados em camadas granulares de pavimentos rodoviários. Enquanto uma abordagem tem em conta a natureza granulométrica do material compactado e o seu adensamento potencial, a outra requer um valor absoluto para a densidade do material compactado, não tendo em conta se a natureza granulométrica do material permite atingir esse adensamento. A prática tem demonstrado que materiais que cumprem os requisitos granulométricos das especificações, não atingem o valor de índice de vazios requerido. Perante esta dificuldade, procura-se com o presente trabalho avaliar se no enquadramento normativo europeu, nomeadamente tendo em conta os seus requisitos granulométricos, é sustentável manter as duas diferentes abordagens de controlo de compactação. Os resultados laboratoriais permitem concluir que não é aconselhável utilizar um valor limite absoluto do índice de vazios, independente das características do material utilizado. O controlo da compactação baseado num valor de referência obtido a partir da baridade seca máxima do ensaio Proctor parece ser mais adequado.
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