Esta comunicação tem como objetivo apresentar sucintamente dois casos práticos de instabilizações de aterros que ocorreram, durante a fase de exploração da rede de autoestradas concessionada à Brisa Concessão Rodoviária S.A. (BCR). Tratam-se de intervenções executadas junto à plataforma rodoviária, onde foi necessário estudar soluções geotécnicas de contenção tendo em consideração as condicionantes inerentes à manutenção da via em funcionamento e à dificuldade de utilizar métodos construtivos que permitissem restabelecer a segurança rodoviária sem afetar a circulação. O primeiro caso, localiza-se na A1, ao km 181, no sublanço Soure / Condeixa, com perfil 2 x 2 vias, no sentido S/N onde o único constrangimento permitido era a supressão da berma direita. A solução consistiu na implementação de um muro de gabiões fundado em pegões, na base do talude. Na parte superior executou-se uma estrutura de contenção com perfis HEB e pranchas de madeira, que permitiram o reperfilamento das zonas escorregadas em segurança. O segundo caso, localiza-se na A9, ao km 9+100, no Sublanço A9-A16 / Radial da Pontinha, com um perfil 2 x 3 vias. Face à imposição de manter pelo menos duas vias em funcionamento, executou-se o corte da berma e via direita. Nesta zona, o traçado desenvolve-se em perfil misto paralelamente ao Aqueduto das Águas Livres, tendo obrigado, na aproximação ao viaduto de Carenque, a conter o talude com um muro em Terra Armada. Deste modo, estabilizaram-se e reabilitaram-se duas zonas: na zona em talude, foi desenvolvida uma solução passiva, que consistiu na execução de uma cortina de micro-estacas porticada com uma laje de betão armado. Para a reabilitação do muro de Terra armada foi definida a execução de um muro de betão armado de confinamento, fundado em microestacas.
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