O presente artigo tem como objetivo apresentar as soluções de recalçamento das fundações de um edifício de habitação em Oeiras. O edifício em estudo data de 1998 e apresenta uma área de implantação de 380 m2, sendo composto por R/C mais 3 pisos elevados. As fundações do edifício são constituídas por sapatas isoladas com lintéis periféricos com função de remate da laje do R/C do tipo massame (não estrutural). O edifício aparenta ter um razoável estado de conservação no exterior, contudo no interior apresenta diversas patologias, entre as quais se destacam o abatimento do pavimento térreo e o aparecimento de diversas fendas de elevada expressão nas alvenarias do R/C. Pensa-se que estas patologias tenham sido causadas pela descompressão das camadas superficiais de aterro e de aluviões e/ou, embora menos provável, pelo assentamento das fundações interiores, as quais podem não ter sido assentes numa camada com as características necessárias para resistir às cargas provenientes da estrutura. Por forma a solucionar a resolução destas patologias propôs-se o recalçamento das fundações existentes através de microestacas tubulares encabeçadas por maciços em betão armado, ligados aos pilares existentes através de varões GEWI. Os maciços serão interligados através de vigas de fundação que terão como função travar os maciços e apoiar a nova laje estrutural do piso 0, constituída por vigotas pré-fabricadas e pré-esforçadas e por abobadilhas cerâmicas.
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