O estudo das ancoragens é um tema que tem ganho importância pela relevância das estruturas, a nível social e económico, e pela ocorrência de incidentes. As estruturas ancoradas carecem de um plano de observação e auscultação específico, elaborado em fase de projeto e com continuidade ao longo da fase de exploração. A monitorização destas é realizada com os valores obtidos na leitura das células de carga e a sua interpretação com base nos critérios de alerta e alarme definidos preferencialmente em fase de projeto. Estes são um dos principais parâmetros que auxiliam o Gestor de ativos na tomada de decisão, quanto à necessidade de reforço da instrumentação ou de uma intervenção de conservação. Não sendo os únicos parâmetros que contribuem para a atribuição do estado de conservação e manutenção, podem ser complementados pela inspeção visual e a realização de ensaios in situ, estes dividem-se em ensaios destrutivos e não destrutivos. Na inspeção visual procede-se ao registo das patologias observáveis e à identificação das ações de manutenção e conservação principais. Os ensaios destrutivos são de menor aplicação uma vez que promovem um maior risco para a integridade do ativo. A Ascendi com o apoio de especialistas da área e após cruzamento de metodologias nacionais e internacionais, elaborou um documento para Gestão deste ativo constituído por uma lista de componentes, catálogo de patologias, ações de manutenção e conservação e uma metodologia que define a atribuição de estados de conservação e manutenção visando uma maior resiliência destas estruturas aos Natural Hazards.
Área Reservada
Login
ou
Inscreva-se
Menu