Recorre-se em Portugal, de forma quase generalizada, à utilização de ancoragens para a realização de escavações em meio urbano suportadas por estruturas de contenção flexíveis. A análise destas estruturas de suporte passa, em muitos casos, pela realização de análises numéricas tensão-deformação, recorrendo geralmente ao método dos elementos finitos. Muitas destas análises são realizadas em condições bidimensionais, assumindo com frequência a validade do estado plano de deformação. As ancoragens, como elementos lineares que impõem, na zona de selagem, importantes efeitos tridimensionais, apresentam algumas dificuldades de modelação que têm sido abordadas por diversos autores. Apresentam-se neste trabalho as diferentes metodologias de modelação bidimensional de ancoragens e realiza-se um estudo comparativo dos resultados da sua aplicação, discutindo as suas vantagens e inconveniente.
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