O presente artigo aborda as questões geotécnicas relacionadas com o projeto de modernização da Linha Ferroviária da Beira Alta – Portugal, nos troços Mangualde/Guarda e Guarda/Vilar Formoso. São apresentadas as soluções geotécnicas encontradas para conseguir otimizar as intervenções, quer ao nível de custos, quer de prazos de execução, tendo em conta a grande extensão da intervenção e a multiplicidade de implicações e interferências com outras especialidades, assim como as limitações inerentes à vicissitude de se tratar maioritariamente de um canal existente, encaixado num relevo, em regra, bastante acidentado.