Durante o seu tempo de vida, os geossintéticos podem ser expostos a vários agentes de degradação, como a radiação solar e outros agentes climatéricos. A resistência dos geossintéticos ao envelhecimento climatérico pode ser avaliada por ensaios de campo ou laboratório, estes últimos envolvendo condições de degradação aceleradas. Neste trabalho, dois geotêxteis não-tecidos de polipropileno com diferentes teores do aditivo Chimassorb 944 (0,2% e 0,4%, em massa) foram submetidos, em laboratório, a vários ensaios de envelhecimento climatérico. Estes ensaios eram formados por três passos: exposição à radiação ultravioleta, pulverização com água e condensação. Foi avaliada a influência de dois parâmetros (temperatura e irradiância, ambos referentes ao passo de exposição à radiação ultravioleta) no processo de fotodegradação dos geotêxteis. A degradação ocorrida nos materiais durante os ensaios de envelhecimento climatérico foi quantificada pela monitorização de alterações no seu comportamento à tração. Os ensaios de envelhecimento climatérico provocaram reduções relevantes na resistência à tração e na extensão na força máxima dos geotêxteis. De um modo geral, o aumento da temperatura e da irradiância acelerou o processo de fotodegradação. O aumento do teor de Chimassorb 944 retardou os danos provocados pelos agentes climatéricos.
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