Solos expansivos apresentam variação de volume quando há mudança de umidade devido à presença de argilominerais que facilitam a absorção da água. A engenharia geotécnica estuda o comportamento desses solos e possíveis medidas de mitigação de problemas por eles causados, como o uso de aditivos. A cinza de casca de arroz é um resíduo que pode auxiliar na redução da expansibilidade. Neste trabalho são analisadas as propriedades físicas de três solos expansivos de Pernambuco, Brasil com o uso da cinza de casca de arroz nas proporções, em massa, de 2%, 4%, 6%, 8% e 10%. Dentre os ensaios realizados estão: expansão livre, compactação, granulometria, densidade, limites de liquidez e plasticidade. Os solos de Paulista, Cabrobó e Brejo da Madre de Deus apresentaram expansão livre de 15,7%, 0,91% e 24,1%, índice de plasticidade (IP) de 33%, 4,74% e 28,24%, umidade ótima de 20,7%, 11,0% e 20,0% e peso específico aparente seco máximo de 16,06, 19,58 e 17,30 kN/m³, respectivamente. Com a adição da cinza de casca de arroz no solo de Paulista houve pouca variação na curva granulométrica; decréscimo do IP, peso específico aparente seco máximo e peso específico dos grãos; mas houve um aumento na umidade ótima. Nas misturas do solo de Brejo da Madre de Deus ocorreu pouca variação na granulometria; considerável diminuição no IP, peso específico dos grãos e no peso específico aparente seco máximo; entretanto houve aumento na umidade ótima. No solo de Cabrobó, verificou-se uma variação de 10% na fração argílica entre as misturas e o solo natural; o IP teve um leve acréscimo, os pesos específicos dos grãos não apresentaram variação linear, enquanto o peso específico aparente seco máximo teve um considerável decréscimo e a umidade ótima com variação mais de 10%.
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