Solos expansivos apresentam comportamento de variação de volume quando submetidos a mudança de umidade e ocorrem em várias partes do mundo. O comportamento dos solos expansivos é objeto de estudo na engenharia geotécnica devido aos danos que podem ocasionar às construções. É prática comum fazer uso de aditivos para minimizar a expansão desses solos e assim diminuir os custos das construções com substituição do solo e bota-fora. As propriedades físicas de um solo expansivo localizado no município de Paulista-PE, Brasil com uso de três aditivos: cinza da casca de arroz, CCA (2%, 4% 6% 8% e 10%), cal hidratada (3%, 5% e 7%) e areia (10% 20%, 30% 40% e 50%) são analizadas. Os ensaios de expansão livre foram de acordo com a norma ASTM D4829/95 e a ABNT, NBR 12007/90; ensaios de compactação, granulometria e limites de Atterberg utilizaram as normas da ABNT. O solo natural apresenta expansão livre de 15,7%, índice de plasticidade de 33%, umidade ótima de 20,7% e peso específico aparente seco máximo de 16,06 KN/m³. A adição de CCA causa pouca variação na curva granulométrica, decréscimo no IP, no peso específico aparente seco máximo e aumento na umidade ótima. A adição de cal ao solo diminue a fração argila, aumenta fração silte, diminue o IP, causa um pequeno acréscimo no peso específico aparente seco máximo e pequena variação na umidade ótima. A adição da areia ao solo eleva a proporção da fração areia, reduz a fração argila, diminue o IP, altera a curva de compactação passando de pico duplo para pico único, aumenta o peso especifico aparente seco máximo e reduz a umidade ótima. A adição 10% de CCA ao solo e de 3% de cal anula a expansão livre e a adição de 50% de areia reduz a expansão livre do solo em apenas 25%.
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