A segurança ferroviária, no que respeita às condições de circulação das composições sobre a via, é extremamente sensível à instabilidade dos terrenos laterais. O risco associado a esta potencial instabilidade é muito elevado na circulação ferroviária, sendo consideravelmente superior ao que ocorre noutras situações geotécnicas semelhantes. Em consequência deste facto, nas linhas em que esta segurança não atinge níveis suficientes, e particularmente em condições meteorológicas desfavoráveis, a exploração é significativamente afectada, obrigando a medidas de limitação directa dos riscos, correntemente envolvendo meios simples de detecção prévia e reduções de velocidades na circulação que, inevitavelmente, condicionam a eficiência da própria exploração. Os custos indirectos associados a esta forma de limitação dos riscos são sobejamente conhecidos pelas entidades que exploram este sistema de transporte, não sendo certamente esta a solução para o problema. Apresenta-se uma metodologia de controlo de riscos na Linha da Beira Baixa, baseada em análises de estabilidade e soluções de estabilização em taludes rochosos heterógeneos.
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