A biocimentação, designada por “microbially induced calcite precipitation” (MICP), é uma técnica de melhoramento de terrenos em que se recorre ao uso de microorganismos para produzir carbonato de cálcio. A forma mais comum é a calcite, que é precipitada após a hidrólise da ureia promovida pela enzima urease presente nos microrganismos. Este biocimento preenche os vazios e une as partículas, causando um aumento da resistência e rigidez do solo e uma diminuição da permeabilidade. Neste artigo apresenta-se um modelo desenvolvido para simular este processo bioquímico em meio porosos, que considera um meio bifásico com várias espécies em cada fase. A fase sólida é composta pelas partículas de solo, bactérias e calcite, e a fase líquida é composta por água, ureia e outras espécies químicas dissolvidas que estão envolvidas no processo bioquímico. Na formulação considera-se a infiltração de água, a difusão advectiva de espécies e a deformação do solo para calcular a geração de massa sólida (biocimento).
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