Pretende-se nesta comunicação descrever as diferentes soluções de contenção periférica adotadas para a escavação das quatro caves do edifício do novo hospital da Cuf Tejo, em Lisboa. A escavação, já concluída, constituiu um desafio não só pela grande dimensão da área de intervenção, como também pelas características hidrogeotécnicas bastante heterogéneas do terreno, que obrigou à definição de soluções de escavação e contenção periférica distintas. Foram executadas, em toda a periferia, paredes moldadas com 0,8 m ou 0,6 m de espessura. O recurso à tecnologia top-down na zona próxima da Av. de Ceuta deveu-se à existência de formações recentes (aterros), de grande espessura. Na restante extensão da obra, o sistema de travamento provisório incluiu ancoragens pré-esforçadas e escoramentos metálicos de canto. Nas zonas onde as formações rochosas pouco alteradas ocorreram antes de atingido o fundo de escavação procedeu-se ao recalce da parede moldada com uma parede de betão armado, executada de forma faseada à semelhança da tecnologia tipo “Berlim”, com 0,4 m de espessura. Durante a escavação o sistema de instrumentação e observação implementado registou deformações próximas dos níveis de alerta e alarme definidos, em fase de projeto, nalgumas frentes da obra, o que justificou o emprego de medidas adicionais.
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