Ultrapassar o desafio das alterações climáticas é, nos dias de hoje, um objetivo transversal a toda a sociedade e apenas possível com o contributo de todos. Com o Acordo de Paris, em 2015, dá-se uma mudança de paradigma na sociedade no que diz respeito ao plano energético. O investimento na construção do Sistema Electroprodutor do Tâmega (SET), para a produção de energia hidroelétrica, vem, nesse sentido, contribuindo para a meta estabelecida no próprio Plano Nacional de Energia e Clima 2021-2030. A construção de três barragens apresenta-se como um desafio bastante complexo. Verificou-se a necessidade de criação de diversas infraestruturas de apoio e, no caso concreto do SET, foi projetada e executada uma pedreira dedicada à extração e transformação exclusiva para o fornecimento de todos os agregados necessários. Ao processo produtivo de transformação da pedra está associada a utilização significativa de água. Conscientes que a água é um recurso natural essencial e cada vez mais escasso, a sua eficiente gestão é cada vez mais uma prioridade além de uma emergente obrigatoriedade. Para o tratamento de lamas, recuperação e reutilização da água, recorre-se frequentemente a clarificadores associados a filtros prensa. No caso de estudo, recorreu-se à tecnologia de desidratação por tubo geotêxtil, apresentando-se como uma alternativa mais eficiente e económica. A aplicação desta tecnologia, revestiu-se de aplicabilidade prática e comprovada nos últimos seis anos, num projeto inovador, que procura a mitigação de impactes ambientais e a redução da pegada carbónica.
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