As escarpas da margem esquerda do Tejo, situadas entre Cacilhas e a Trafaria (Olho de Boi, instalação da Shell Banática, Porto Brandão e instalação da Esso) numa extensão de cerca de 7 km, apresentam em termos gerais, um processo de evolução marcado pela degradação e erosão das camadas mais brandas e friáveis, deixando progressivamente em consola as bancadas calcárias mais resistentes, as quais ao ficarem descalças, entram em colapso, conduzindo ao desmoronamento brusco de blocos de grandes dimensões. Na zona superior de algumas destas escarpas, onde ocorrem camadas mais brandas e friáveis, originam-se, com alguma frequência, escorregamentos, envolvendo volumes importantes de solos e blocos, que, ao acumularem-se na base, contribuem para a formação de espessos depósitos de vertente. A evolução extremamente rápida destas escarpas em alguns locais tem obrigado à realização de obras de consolidação de modo a permitir restabelecer condições mínimas de ocupação. Referem-se os estudos geológico-geotécnicos efectuados e descrevem-se os tipos de trabalhos de consolidação que têm sido adoptados em diferentes situações específicas.
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