O melhoramento ou estabilização química de solos com a mistura de materiais aglomerantes tem sido aplicada com sucesso numa grande diversidade materiais e de técnicas. O comportamento mecânico dos materiais estabilizados com ligante e fibras tem sido objeto de caracterização laboratorial, através de ensaios de compressão simples (UCS), compressão diametral (CD), tração simples (T), flexão simples (F) e ensaios triaxiais drenados e não drenados. O comportamento tensão deformação numa condição drenada e não drenada foi estudado, e os parâmetros de resistência ao corte e de compressibilidade foram avaliados. O comportamento pré-rotura é fortemente condicionado pela resistência das ligações cimentícias entre as partículas solidas, e a rotura de pico manifesta-se pela quebra abrupta das ligações cimentícias ao longo de plano de corte bem definido. Os excessos de pressão intersticial gerados pré-rotura são tais que conduzem a amostra a uma condição de não confinamento (σ’3=0), similar a um ensaio de compressão não confinada em termos da tensão efetiva. Os critérios de rotura e cedência desenvolvidos para rochas foram aplicados para simular o comportamento de solos cimentados artificialmente.
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