O uso do solo em obras de engenharia requer cuidados especiais, sobretudo quando este apresenta comportamento de expansão e contração devido a variação de umidade. Sob outra perspectiva, a fabricação do PET (Polietileno Tereftalato) gera resíduos que recebem muitas vezes um descarte inadequado, contribuindo com a poluição ambiental, sendo uma boa opção incorporá-los na Construção Civil por meio do reforço de solos expansivos. O objetivo deste artigo é analisar em laboratório a influência de fibras de PET no comportamento hidromecânico de um solo expansivo do Nordeste Brasileiro, em diferentes teores de inclusão (0,25%, 0,5%, 1% e 2%). São realizados ensaios de caracterização física, squeeze-flow, expansão “livre”, tensão de expansão, compressão simples e tração por compressão diametral. As fibras não mudam a granulometria do solo, mas reduzem a densidade e os índices de consistência. As fibras modificam o comportamento das curvas de carga versus deslocamento e a abertura das “pétalas” dos corpos de prova nos ensaios de squeeze-flow. A adição das fibras de PET ao solo expansivo não melhora a expansão “livre” e nem a tensão de expansão, porém aumenta em 49,6% a resistência por compressão simples, e em 84,8% a resistência a tração por compreção diametral.
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