No presente trabalho é apresentada a aplicação de tecnologias de biorremediação a solos contaminados com BTEX. Nos estudo realizados, foi avaliada a possibilidade de remediar solos naturais contaminados com BTEX aplicando técnicas de bioamplificação e bioestimulação. Na bioamplificação dos solos foi utilizado um consórcio de microrganismos obtido em amostras de um solo contaminado com crude. A bioestimulação realizou-se adicionando aos solos um meio mineral rico em nutrientes e no caso dos ensaios ventilados, foi ainda fornecido um suplemento diário de oxigénio. Os ensaios foram realizados em laboratório, com temperatura controlada de 25 ºC, em colunas de aço inoxidável, em solo húmido com contaminação induzida (200 mg de contaminante por quilograma de solo húmido). Os processos foram monitorizados diariamente, por cromatografia gasosa (GC-FID) e por respirometria, o que permitiu acompanhar as evoluções das concentrações de contaminante, de oxigénio e de dióxido de carbono na fase gasosa. Os resultados revelaram que os solos contaminados foram remediados por ambas as tecnologias, com taxas de remediação mais elevadas nos ensaios ventilados. A análise respirométrica provou ser um instrumento adequado para monitorização da actividade biológica e, consequentemente, para controlar o processo de biorremediação.
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