A Estação Santa Apolónia do Metropolitano de Lisboa está localizada na margem direita do rio Tejo, junto ao edifício da estação de Stª Apolónia da REFER, numa zona conquistada ao Rio Tejo no final do Sec.XIX e princípio do Sec.XX. As formações geológicas em que está implantada a estação do ML consistem, em aterros e aluviões sobrejacentes ao substrato Miocénico, constituído pelas areias da Quinta do Bacalhau. Foram identificados vários níveis piezométricos, confinados ou semi-confinados, que condicionaram a execução dos trabalhos. Os trabalhos da estação podem-se dividir em três grandes zonas: Corpo da estação, zona do emboquilhamento (onde esta “estacionado” o escudo que executou o túnel) e acesso ao edifício da estação REFER. O processo construtivo das duas primeiras zonas, consistiu na execução de uma escavação tipo “Top-Down” com paredes moldadas e 3 níveis de escoramento (laje de cobertura, escoramento metálico e laje inferior em “jet-grouting”). Sob o edifício da Refer, foi necessário executar uma estrutura de recalce, salvaguardando o edificado que permaneceu sempre em funcionamento. As principais dificuldades a resolver centraram-se no controlo das deformações (face à presença do edifício da REFER) e o controlo da água. Para tal foi necessário uma campanha de instrumentação específica, acompanhada de sucessivas retro-análises do projecto, com a sua adaptação às situações que foram interpretadas.
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