Obras de infraestrutura rodoviária são fundamentais para o desenvolvimento de um país. Algumas regiões possuem solos não conformes com normas vigentes ou não resistem adequadamente ao estado tensões, sendo necessário melhoramento ou estabilização deste. A implementação de obras rodoviárias gera impacto ao meio ambiente, uma forma de minimização é a utilização de materiais alternativos. Esses materiais visam a mitigação dos impactos gerados, por buscar novas metodologias que visam o desenvolvimento sustentável. Estudos anteriores mostram que a introdução de soluções poliméricas em estradas vicinais visando a estabilização química do substrato, formar um compósito que mecanicamente gere respostas de forma satisfatória. O solo analisado no estudo advém de uma área de proteção ambiental na região do Centro Oeste brasileiro, logo a utilização de um biopolimero nas estradas da região – evitando a pavimentação asfálticas – é uma nova solução a se implementar na área. O referente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento do módulo resiliente (MR) e a resistência à compressão não confinada (RSC) de um compósito solo-polímero com 7 e 15 dias de cura. Verificou-se um melhor enquadramento dos resultados do MR para os valores de tensão desviadora, para ambos tempos de cura. Observou-se melhora da resistência à deformação axial com maior tempo de cura. A estabilização de solos utilizando biopolímero pode ser uma alternativa para substituinte de materiais tradicionalmente utilizados, por gerarem comportamento mecânico similar e conferirem cimentação a um solo arenoso.
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