A estrada N7 Crz. N6 – Rio Luenha na Província de Manica com extensão de 270 Km, reabilitação concluída em 2010, composto por revestimento superficial duplo, 15 cm de base em solo ou Crash Stone estabilizado com cimento e a sub-base em material granular e solos. Atualmente, muitas secções estão degradadas com afloramento de buracos devido ao envelhecimento do pavimento, associado ao tráfego pesado por vezes sobrecarregado. Em 2021 iniciaram manutenções periódicas em secções localizadas que consistem na reciclagem do pavimento existente e posterior estabilização química com cimento. Este artigo visa analisar o comportamento mecânico das misturas do material existente (base e revestimento) com adição de cimento, sem importação volumes elevados de novos solos, com vista a determinar a dosagem de cimento. Em Moçambique a reciclagem de pavimento e estabilização com cimento é comum, porém pouca informação e normas existem sobre o procedimento da reciclagem. Após aplicação da dosagem de cimento na prática, colher informação que contribuirá em trabalhos similares de reciclagem. O trabalho consistiu no ensaio de amostra do material antes da reciclagem e depois da reciclagem onde se avaliou o CBR (índice de Suporte de Califórnia), UCS (Resistência à Compressão não Confinada) por 7 dias, Limites de Atterberg, Granulometria e analisou-se o tráfego da N7. Constata-se que a não importação de novos solos reduz em 32% os custos de construção. A dosagem com 2.5% de cimento tem resultados baixos, contrariamente a estabilização com 5% de cimento cujo resultado conduzem a uma base C3, sendo mais adequado ao tráfego que 47% é pesado.
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