A problemática do controlo da qualidade do tratamento por vibroflotação de areias e em particular com diferentes graus de carbonatação em obras portuárias “offshore”, tem-se prestado a diferentes metodologias, determinadas, muitas das vezes, pelo cumprimento restrito do Caderno de Encargos. No presente artigo aborda-se esta problemática, descrevendo diferentes técnicas de controlo aplicáveis e apresenta-se a metodologia seguida num caso concreto de um porto marítimo de águas profundas, localizado numa zona sísmica, onde foram definidos os critérios de conformidade e de tolerância dos parâmetros de controlo relativamente ao especificado no projeto. Os resultados desse controlo, feito com o recurso a ensaios CPTu são confrontados com esses critérios onde, em caso do não cumprimento dessas condições, é feita a reavaliação do desempenho sísmico da obra e do comportamento pós-liquefação, podendo levar à necessidade do reforço do tratamento inicial.
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